sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cavaquinhos "Folha de Cedrella"



CAvaquinho de Cedro com cerca de 40 ano de idade.. do Acre.



Os tabalhos de lutheria exigem pessoas de nivel alto para valoriza-lo. O tempo dedicado aos estudos da madeira e do som quase não geram renda para o praticante. sempre estão o necessitando de algo a mais.

O Cavaquinho não é considerado um instrumento de luthier pois sua construção não partiu de longos estudos e sua existencia é atual.

suas qualidades sonoras dependem de poucos sistemas e acessorios.

Na região norte tudo é mais dificil quando se trata de luthieria: a umidade é variavel de mais durante um dia, e a madeira tem outras caracteristicas por conta disso; o mercado de acessorio é muito caro. ( e muitos outros detalhes mais)

o Cavaquinho de cedro parte destas bases como suporte produtivo aos estudos da lutheria:

Com um sistema de facil produção elaborado por marceneiros, desenhistas insdustriais, analistas de sistemas e metodos, luthier's, bandolinistas, estudantes da lutheria e da madeira da Amazônia; logistas e etc... O CAvaquinho caminha para se tornar economicamente viavel para produção em escala com um custo baixissimo com apoio de mercadores envolvido.

A linha receberá jovens como aprendizes de montagem realizado pela COOPERATIVA DE PRODUÇÃO DOS MOVELEIROS DO ACRE - COOPERMOVEIS-AC. O nome da linha chama-se "Folha de Cedrella":













galera do projeto
pintura do primeiro prototipo do Cavaquinho.



Sávio Diorgenes: presidente da Coopermoveis, idealista produtivo em madeiras do Acre e socio da "Folha de Cedrella"






Folha de Cedrella".


Breve, em todo Brasil.


Rio Branco Acre


orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=6626922791030368001


email: meireles.luthier.amazonia@gmail.com



msn: meireles182@hotmail.com


fone: (92) 92559570 Manaus

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

guitarra


Guitarra Feita para Marcinho Eiras.

Feita sob as dificuldades da equipe de luthieria Nativoz (antiga equipe o qual fundei com meros companheiros e admiradores da luthieria) em épocas de divergências de idealismo e ao mesmo tempo sob o apoio e admiração do Musico e amigo Antônio Carlos bandolinista, responsável pelo contato com o guitarrista da Globo... Uma guitarra de cedro.
A guitarra tem este designe comum de uma estrato mas seus detalhes em madeiras marchetadas expressam um trabalho de outras culturas produtivas locais.
No primeiro contato com Marcinho, junto com o Músico Antonio Carlos ou Tony como gosta, logo ele deixou bem claro as suas exigências nas formas físicas e qualidade de tocabilidade e sonora do instrumento.
Como eu estava responsável por uma equipe, ficou decidido que o modelo seria votado. Desenhei 17 modelos de um estrato com as modificações que Marcinho desejava o qual este modelo não foi o escolhido pela complexidade de sua realização.
Briguei pela sua realização não somente pelo seu diferencial de detalhes, mas por que, estes detalhes, assim como o projeto e o caminho da sua realização, contam uma história do andamento cultural da luthieria amazônica. Marcinho é um musico respeitado em todo o Mundo e um musico com seu porte deveria ver o esforço ao olhar tal trabalho.
Apesar de ser um trabalho marchetado simples minha equipe deixou que eu fizesse o trabalho por questões de responsabilidades e profissionalismo (a verdade é que ninguém encarou o trabalho: uma das causas das nossas divergências).
No Corpo fiz uma camada de marchetaria de mosaico simples seguido de um laminado de Imbuia e uma camada final de Cedro. Na camada de marchetaria há Roxinho, amarelão, Louro Abacate e Cedro. O braço é de Amarelão e a escala de Canelão.
Por causa deste e outros detalhe é que estou a caminho de uma nova equipe
Ouve comentário:
http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4193&Itemid=26

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Violão Amazônico:

Os melhores Violões seguem um padrão tradicional. As ciências conhecidas pelos luthiers partem deste padrão que a meu ver se define 60% com a física do com 45% da física da madeira e 5 % de conhecimento do luthier. Vale lembrar que adquiri a sensibilidade da construção de um violão não é nada fácil, mas depois de uns anos comprovado a sua ciência é que estas questões de porcentagens vão fazer sentido ao profissional da área.

A Lutheria na Amazônia vem tentando quebrar uma porção de Barreiras. O pinho é quase insubstituível; o Clima da região força um rigoroso controle de climatização da luthieria, o conhecimento das pessoas ainda é muito vago e distante das informações obtidas pelos luthiers de outras regiões dos pais: alem de serem poucos sério profissionais, ainda se situam de forma quase que rival. Evitando alguns fóruns e outras políticas de dariam um bom desenvolvimento.

A estrutura atual do violão produzido por: OELA (Rubens Gomes e Raul Lages) e Nativoz ( Francimar Meireles, Denis Raphael e Equipe) são basicamente composto das madeiras: Cedro e Breo-Branco ( usado no Braço) e Marupá e Morototó ( usado no tampo). Para Escala: Canelão ou Preciosa (o nome varia entre Acre e Amazonas).
Estas espécies sempre foram as mais preocupantes por serem de uma parte mecânica muito importante do instrumento.
A Nativoz esta sempre usando outras espécies em alguns protótipos de instrumento como testes, Mas as melhores opções para um instrumento Amazônico. As espécies que já foram usadas foram:
· Tampo de Amapá;
· Tampo de Cedro rosa;
· Tampo de Marupá;
· Tampo de Morototó;
· Braço de Amarelão em instrumentos elétricos;
· Braço de Jequitibá em instrumentos elétricos;
· Braço de Amapá em instrumentos acústicos;
· Lateral e fundo de Macacaúba em instrumentos com corda pulsante acima de 650mm.
· Louro abacate em fundo e lateral;
· Roxinho em fundo lateral escala e Cavaletes;
· Etc.

Ás melhore estruturas envolvem braço de cedro ou Breo-Branco e tampos de Morototó e Marupá; a escala e cavalete são, geralmente, de Coração-de-Negro ou Canela, as laterais tem uma densidade cúbica entre 70 e 92%.. e sãos as espécies : Muirapiranga; Jatobá e espécies similares e Louro Abacate.

Estes instrumentos geralmente saem mais leves do que o encontrado no mercado.
Particularmente a Nativoz procura trabalhar em cima de algum estudo cultural local, assim geralmente os instrumentos fabricados aqui tem a participação de muitas pessoas na sua produção: desde a pesquisa- elaboração dos projetos de Marchetaria e Construção.
Ainda há muito a ser pesquisado. A situação atual de quem trabalha na Amazônia ainda é muito voltada para uma questão de sustento pessoal. Breve, esperamos nos reunir e melhorar algumas condições e melhorar a comunicação e interação com outros profissionais do resto do país e do mundo.
Não se trata apenas de Lutheria! Quem sabe um dia a Amazônia não terá nenhuma indústria perigosa e sim trabalhos que envolvam a arte e consuma pouco e racionalmente da sua floresta.
Esta foto com o presidende - o que tem haver ?
A CONAFLOR é uma comissão de caráter consultivo com o objetivo de propor e avaliar medidas para o cumprimento das diretrizes da política pública para o setor florestal, recomendar ações para o Programa Nacional de Florestas (PNF), promover a integração de políticas setoriais e propor, apoiar e acompanhar a execução dos objetivos do PNF. A comissão foi criada pelo Decreto 4.864 de 2003, que alterou o Decreto 3420 de 2000. Entre os principais assuntos tratados no CONAFLOR está o Anteprojeto de Lei de Gestão de Florestas Públicas. O CONAFLOR discutiu entre fevereiro e junho de 2004 este anteprojeto. O Projeto de Lei foi encaminhado ao Congresso Nacional em Regime de Urgência. No dia 6 de julho de 2005 foi aprovado, na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4776 que regulamenta a gestão de florestas públicas, institui o Serviço Florestal Brasileiro e cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal.
Segundo previsão do governo, o Brasil terá 400 milhões de metros cúbicos de madeira e mais de US$ 15 bilhões em produtos de base florestal quando essas árvores forem colhidas. “Expandir a atividade florestal brasileira não é apenas um bom negócio, trata-se de uma oportunidade de criar um cinturão verde sustentável que proteja a mata nativa e gere inclusão social”, afirmou o presidente.A segunda meta do programa é agregar 15 milhões de hectares de florestas públicas ou privadas ao manejo sustentável, o que irá gerar 100 mil ocupações produtivas e incorporar 30 mil famílias à terra, sendo 20 mil em assentamentos florestais de reforma agrária. De acordo com Lula, nos próximos quatro anos, a extração seletiva de 40 milhões de metros cúbicos de toras e produtos da floresta deve gerar uma receita de US$ 2 bilhões até 2007.O Brasil possui a segunda maior área florestal do planeta. São 550 milhões de hectares de matas distribuídos em 60% do território. “Abdicar dessa riqueza seria renunciar a capacidade nacional de formular um projeto de desenvolvimento sustentável. Pior ainda, seria compactuar com a lógica da exploração predatória que ocuparia o vazio deixado pela omissão pública”, afirmou Lula. O presidente lembrou que o Brasil já pagou um preço elevado por dissociar a natureza do progresso. Mais de 600 mil quilômetros quadrados da Amazônia foram derrubados. Cerca de 20 mil quilômetros quadrados são devastados a cada ano. A Mata Atlântica reduziu-se a 7% de sua extensão original. “Para reverter essa trajetória, o Programa Nacional de Florestas estabelece dois eixos: expansão da nossa base florestal plantada, em conjunto com a recuperação de áreas degradadas, e expansão da área de florestas naturais manejadas de forma sustentável, com a proteção dos ecossistemas de maior diversidade ecológica”, disse o presidente. Foram criadas linhas de crédito para o setor, que serão acompanhadas de assistência técnica, apoio à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico.O presidente aproveitou a solenidade para elogiar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que participava da solenidade. Segundo Lula, a ministra teve paciência para negociar com todos os setores e buscar soluções que possibilitassem o desenvolvimento econômico sem o comprometimento da biodiversidade. “Foi isso que ela fez, com muita paciência e nem sempre compreendida. Nós provamos que quando há diálogo, disposição do governo e da sociedade de sentar em torno de uma mesa e conversar, os resultados são melhores e são para todos”, disse o presidente.Durante o evento, foi empossada a Comissão Coordenadora do Programa Nacional de Florestas, que irá propor e avaliar medidas para o cumprimento das metas do programa. Segundo Lula, este é mais um canal de diálogo entre o governo e a sociedade. A comissão é formada por representantes dos governos federal e estaduais, da comunidade científica, de organizações não governamentais, de trabalhadores e do setor produtivo. “A partir de agora eles acompanharão as ações do programa para garantir que nossos objetivos sejam plenamente alcançados”, afirmou Lula.No final da cerimônia, Lula visitou uma churrasqueira feita com madeira apreendida. O presidente vestiu um avental de churrasqueiro, sentou-se à mesa e tocou um violão feito de madeira reciclada, que ganhou de presente.
fonte: Pagina Rural
resaltando que este foi o primeiro instrumento que fabriquei neste conceito aqui citado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Esta é minha Amiga Antônia, apresentando o lugar e a Escola de onde vim, um pouco da arte que vivo Agora, na sua versão Acre.

Os instrumentos:
Somente construir instrumentos para mim não conta. Tem que haver uma razão maior. Tem que haver envolvimento de pessoas. Acho que o desenvolvimento da Amazônia é algo para todos e deve ser algo com arte e amor.
A Equipe que desenvolvo esta tem como base a promoção cultural e a busca por uma viabilidade de produção. A arte, todo mundo já nasce com ela.

Tambor Atabaque:

Sempre que posso, faço testes com qualquer idéia sobre madeira. Desta vez trata-se de um atabaque: um instrumento para Capoeira.
Neste espaço de trabalho, havia umas pessoas que construíam instrumentos com toras de madeiras. Como entendo um pouco sobre a geometria e a marcenaria junto com a Lutheria, passei a desenvolver instrumentos cuja montagem fosse de ripas.
Este ainda não conclui, mas quando eu terminar vou por a foto aqui.

sexta-feira, 2 de maio de 2008


Contrabaixo Acustico de Roxinho:

A principio, alguns luthiers que encontrei não valorizaram e me aconselharam a não perder tempo com o Roxinho. Densidade alta, a sua cor não caia bem com formato de instrumento. Fiz o Baixo por curiosidade! o Modelo é inspirado nas Arraias dos rios da Amazônia, procurei brincar com marchetaria na área do salto.
A acústica do Roxinho pode ser trabalhada na espessura em proporção a massa de ar na caixa acustica, usando osso no rastilho de 5 melimetros e na pestana com uma corda de 038". abaixo disso, ou acima disso, não tive equilibrio de som. Seguindo este padrão obtive os seguintes comentario de alguns baixistas que encontrei ( que não tem renome fortemente conecido nacionalmente):
O grave do Baixo equalizado obteve um equilibrio de Graves e agudos;
o Roxinho é mais leve; Há um brilho no som que destaca os "slaap's";
há uma boa resposta sonora a distancia;
A estetica do instrumendo todo de Roxinho e Amapá é otima/ O amapá deu uma boa resposta no tampo.

fiz três esperiencias com Contrabaixo Acústico neste modelo: o primeiro foi Todo em Amapá ( Madeira que me causou muitas curiosidades por ser uma árvore cujo o interessante é liquido, tem nomes variados, e em cada região apresenta uma caracteristica diferente).
o segundo foi misturando o Roxinho e o terceiro:

Modelo mais aprovado: o chamos de Rox 3-840
em consideração as duas ultimas experiências e a Madeira Roxinho da segunda experiência.
não usei mais roxinho na escala pois ainda não encontrei um produto que mantesse sua cor. O Roxinho muda de cor conforme é manuseado, pintar com verniz PU não é possivel, a não ser se escalopar a escala...Mas, ainda não encontrei quem gostasse da idéia.

Este ultimo prototipo ultilisei Jatobá. uma madeira com boa resposta sonoramente em determinada dimensão. não é tão leve quanto Roxinho e Amapá, mas, sua fisica resiste a mudanças climaticas. Na região Amazônia a humidade relativa do ar pela parte da manhã é de 100%; as 9hs é de 70% e ao meio dia é de 50% media. e dai acontece o processo reversso ate as 18hs.
Para um instrumento feito na Amazônia sair para ( exemplo) Brasilia onde a humidade do ar chega até a 13%, este intrumento deve ser construido em um ambiente com as mesmas condiçoes climaticas do local de destino.
Aconselho aos musicos que não tem essa informação mais tetalhada, que busque mais informaçoes antes de levarem seus instruementos a algum lugar.